sábado, 29 de janeiro de 2011
alfabetização
: Contador de histórias
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1 ESCOLHA AS HISTÓRIAS que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.
2. ENCONTRE UM LUGAR INUSITADO: um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.
3 DÊ VIDA PARA OS PERSONAGENS. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.
4 APOSTE NA MEMÓRIA DAS CRIANÇAS. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.
5 LEMBRE-SE DE QUE a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.
6 FISGUE PELO OLHAR. Convide a criança para mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.
7 TENHA EM MENTE QUE A LEITURA DE UM TEXTO NÃO SE ESGOTA EM UMA PRIMEIRA LEITURA. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades, outros entendimentos.
Poderá também gostar de:
INFORMAÇÕES
Perguntas mais frequentes
1 Como deve ser a transição do sistema de 8 anos para o de 9 anos?
Para implantar o Ensino Fundamental de 9 anos, as redes municipais e estaduais devem passar por um período de transição em que os dois sistemas coexistem. Durante esses anos, as escolas devem operar seguindo duas matrizes curriculares: a antiga, para o ensino fundamental de oito anos (até que a última turma que ingressou na antiga 1ª série se forme na 8ª série) e a nova, para o Ensino Fundamental de nove anos. Mais do que simplesmente aceitar as matrículas das crianças de 6 anos de idade no 1º ano, as secretarias devem se reestruturar, reelaborando, em conjunto com os gestores das escolas, a Proposta Pedagógica da rede e o Projeto Político-Pedagógico das escolas, considerando a maior duração do processo formativo. Os professores precisam ser capacitados para desenvolver um trabalho coerente com a nova realidade, respeitando o desenvolvimento da infância. O espaço físico e o mobiliário das salas de 1º ano precisam ser apropriados para crianças de 6 ano
2 As crianças que completarem 6 anos em julho podem ser matriculadas no 1º ano?
Não. O Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu que só poderão ser matriculadas no 1º ano as crianças com 6 anos completos ou a completar até o início do ano letivo. Quem decide a data exata do início do ano letivo é o Conselho Estadual ou Municipal de Educação. Os alunos que completarem 6 anos após essa data (mesmo que seja apenas um dia depois do início do ano letivo) devem ser matriculadas na pré-escola da Educação Infantil.
3 Como fica a Educação Infantil?
A Educação Infantil passa a ter a duração total de 5 anos. Continua a atender na creche crianças de 0 a 3 anos e na pré-escola, as de 4 e 5 e também as que completarem 6 anos após o início do ano letivo.
4 O MEC vai distribuir materiais especiais?
Segundo a assessoria da Secretaria da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), no início do ano letivo de 2010, todas as escolas públicas do país receberão um kit de materiais específicos para as séries iniciais. Fazem parte deste kit o caderno “Orientações para o Trabalho com a Linguagem Escrita em Turmas de Crianças de Seis anos de Idade”, elaborado pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e uma caixa com dez jogos para alfabetização, acompanhados de sugestões de como utilizá-los em sala de aula. Criados pelo Centro de Estudos em Educação e Linguagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os jogos serão distribuídos de acordo com a quantidade de alunos em classes de alfabetização. Escolas com até 70 alunos receberão uma caixa. Aquelas com 80 alunos terão duas caixas e assim sucessivamente.
5 Como fica a aplicação da Provinha Brasil?
A aplicação da Provinha Brasil será feita no início e no final do 2º ano. Segundo o MEC, os dois primeiros anos desse ciclo de três anos de duração, considerado "ciclo da infância", são cruciais para a apropriação de muitos conhecimentos indispensáveis ao domínio do sistema alfabético. Assim, mesmo que a alfabetização aconteça ao longo dos três anos iniciais, o acompanhamento das crianças nesse aprendizado nos dois primeiros anos possibilitará a sistematização, o aprofundamento e a consolidação de muitos saberes sobre a língua no 3º ano.
6 As crianças de 6 anos de idade que sabem ler e escrever ou que cursaram o 3º período da pré-escola podem ser matriculadas no 2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos?
Não. Segundo o Parecer CNE/CEB nº 7/2007, nenhuma criança que está ingressando no Ensino Fundamental pode ser matriculada diretamente no segundo ano letivo, tendo ou não frequentado a pré-escola. A justificativa do MEC, publicada no documento “Ensino Fundamental de nove anos: passo a passo do processo de implantação”, é a de que a “ampliação do tempo dessa etapa visa qualificar o ensino e a aprendizagem e não antecipar sua conclusão”.
7 O conteúdo do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos é igual ao trabalhado no último ano da pré-escola ou é igual ao conteúdo da 1ª série do Ensino Fundamental de 8 anos?
Nem um nem outro. É preciso garantir, no 1º ano, que o trabalho seja voltado para as especificidade das crianças de 6 anos, preservando, principalmente, o tempo destinado ao brincar. Especialistas alertam para o risco de se adiantar as aprendizagens voltadas para as crianças mais velhas, roubando etapas do desenvolvimento infantil desses alunos. No entanto, ao contrário do que acontecia no último ano da pré-escola, este 1º ano não encerra uma fase e sim, inaugura um ciclo que deve ser considerado como um todo, constituído de três anos, ao final dos quais a criança deve estar alfabetizada. Portanto, é necessário criar uma nova matriz curricular com um caminho híbrido que garanta o ensino dos conteúdos das diversas disciplinas ao mesmo tempo em que preserva a infância.
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Karina Rizek, da Escola de Formadores, analisa 15 matrizes curriculares para o 1º ano
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Rio Branco (Acre)
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2 Números e situação das secretarias
Confira o ano de implantação do Ensino Fundamental de 9 anos na rede estadual e municipal das capitais.
REDES ESTADUAIS | |
Amazonas | 2004 |
Goiás | 2004 |
Minas Gerais | 2004 |
Rio Grande do Norte | 2004 |
Rio de Janeiro | 2004 |
Sergipe | 2004 |
Ceará | 2005 |
Santa Catarina | 2006 |
Tocantins | 2006 |
Mato Grosso do Sul | 2007 |
Pernambuco | 2007 |
Piauí | 2007 |
Rio Grande do Sul | 2007 |
Rondônia | 2007 |
Alagoas | 2008 |
Distrito Federal | 2008 |
Mato Grosso | 2008 |
Acre | 2009 |
Bahia | 2009 |
Espírito Santo | 2009 |
Maranhão | 2009 |
Pará | 2009 |
São Paulo | 2009 |
Paraíba, Roraima e Amapá não informaram. |
REDES DAS CAPITAIS | |
Porto Alegre | 1995 |
Belo Horizonte | 1996 |
Goiânia | 1998 |
Curitiba | 1999 |
Belém | 2002 |
Recife | 2002 |
Teresina | 2004 |
Natal | 2004 |
Fortaleza | 2005 |
São Luis | 2005 |
Porto Velho | 2005 |
Cuiabá | 2006 |
Aracaju | 2006 |
Palmas | 2006 |
Manaus | 2007 |
Salvador | 2007 |
Vitória | 2007 |
Florianópolis | 2007 |
Rio Branco | 2008 |
Campo Grande | 2008 |
João Pessoa | 2008 |
São Paulo | 2010 |
Maceió (AL) Macapá (AP) Rio de Janeiro (RJ) Boa Vista (RR) não informaram |
3 Legislação completa
Leis
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – admite a matrícula no Ensino Fundamental de nove anos, a iniciar-se aos seis anos de idade.
Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 – estabelece o ensino fundamental de nove anos como meta da educação nacional.
Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – altera a LDB e torna obrigatória a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental.
Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental para nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010.
Resolução
Resolução CNE/CEB nº 3/2005, de 3 de agosto de 2005: Define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.
Pareceres
Parecer CNE/CEB nº 24/2004, de 15 de setembro de 2004 (reexaminado pelo Parecer CNE/CEB 6/2005): Estudos visando ao estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.
Parecer CNE/CEB nº 6/2005 , de 8 de junho de 2005: Reexame do Parecer CNE/CEB nº24/2004, que visa o estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.
Parecer CNE/CEB nº 18/2005, de 15 de setembro de 2005: Orientações para a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental obrigatório, em atendimento à Lei nº 11.114/2005, que altera os arts. 6º, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96.
Parecer CNE/CEB nº 39/2006, de 8 de agosto de 2006: Consulta sobre situações relativas à matrícula de crianças de seis anos no Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 41/2006, de 9 de agosto de 2006: Consulta sobre interpretação correta das alterações promovidas na Lei nº 9.394/96 pelas recentes Leis nº 11.114/2005 e nº 11.274/2006.
Parecer CNE/CEB nº 45/2006, de 7 de dezembro de 2006: Consulta referente à interpretação da Lei Federal nº 11.274/2006, que amplia a duração do Ensino Fundamental para nove anos, e quanto à forma de trabalhar nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 5/2007, de 1º de fevereiro de 2007 (reexaminado pelo Parecer CNE/CEB nº 7/2007): Consulta com base nas Leis nº 11.114/2005 e n° 11.274/2006, que tratam do Ensino Fundamental de nove anos e da matrícula obrigatória de crianças de seis anos no Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 7/2007, de 19 de abril de 2007: Reexame do Parecer CNE/CEB nº 5/2007, que trata da consulta com base nas Leis nº 11.114/2005 e n° 11.274/2006, que se referem ao Ensino Fundamental de nove anos e à matrícula obrigatória de crianças de seis anos no Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 4/2008, de 20 de fevereiro de 2008: Reafirma a importância da criação de um novo ensino fundamental, com matrícula obrigatória para as crianças a partir dos seis anos completos ou a completar até o início do ano letivo. Explicita o ano de 2009 como o último período para o planejamento e organização da implementação do ensino fundamental de nove anos que deverá ser adotado por todos os sistemas de ensino até o ano letivo de 2010. Reitera normas, a saber: o redimensionamento da educação infantil; estabelece o 1º ano do ensino fundamental como parte integrante de um ciclo de três anos de duração denominado “ciclo da infância”. Ressalta os três anos iniciais como um período voltado à alfabetização e ao letramento no qual deve ser assegurado também o desenvolvimento das diversas expressões e o aprendizado das áreas de conhecimento. Destaca princípios essenciais para a avaliação.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – admite a matrícula no Ensino Fundamental de nove anos, a iniciar-se aos seis anos de idade.
Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 – estabelece o ensino fundamental de nove anos como meta da educação nacional.
Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – altera a LDB e torna obrigatória a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental.
Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental para nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010.
Resolução
Resolução CNE/CEB nº 3/2005, de 3 de agosto de 2005: Define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.
Pareceres
Parecer CNE/CEB nº 24/2004, de 15 de setembro de 2004 (reexaminado pelo Parecer CNE/CEB 6/2005): Estudos visando ao estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.
Parecer CNE/CEB nº 6/2005 , de 8 de junho de 2005: Reexame do Parecer CNE/CEB nº24/2004, que visa o estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.
Parecer CNE/CEB nº 18/2005, de 15 de setembro de 2005: Orientações para a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental obrigatório, em atendimento à Lei nº 11.114/2005, que altera os arts. 6º, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96.
Parecer CNE/CEB nº 39/2006, de 8 de agosto de 2006: Consulta sobre situações relativas à matrícula de crianças de seis anos no Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 41/2006, de 9 de agosto de 2006: Consulta sobre interpretação correta das alterações promovidas na Lei nº 9.394/96 pelas recentes Leis nº 11.114/2005 e nº 11.274/2006.
Parecer CNE/CEB nº 45/2006, de 7 de dezembro de 2006: Consulta referente à interpretação da Lei Federal nº 11.274/2006, que amplia a duração do Ensino Fundamental para nove anos, e quanto à forma de trabalhar nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 5/2007, de 1º de fevereiro de 2007 (reexaminado pelo Parecer CNE/CEB nº 7/2007): Consulta com base nas Leis nº 11.114/2005 e n° 11.274/2006, que tratam do Ensino Fundamental de nove anos e da matrícula obrigatória de crianças de seis anos no Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 7/2007, de 19 de abril de 2007: Reexame do Parecer CNE/CEB nº 5/2007, que trata da consulta com base nas Leis nº 11.114/2005 e n° 11.274/2006, que se referem ao Ensino Fundamental de nove anos e à matrícula obrigatória de crianças de seis anos no Ensino Fundamental.
Parecer CNE/CEB nº 4/2008, de 20 de fevereiro de 2008: Reafirma a importância da criação de um novo ensino fundamental, com matrícula obrigatória para as crianças a partir dos seis anos completos ou a completar até o início do ano letivo. Explicita o ano de 2009 como o último período para o planejamento e organização da implementação do ensino fundamental de nove anos que deverá ser adotado por todos os sistemas de ensino até o ano letivo de 2010. Reitera normas, a saber: o redimensionamento da educação infantil; estabelece o 1º ano do ensino fundamental como parte integrante de um ciclo de três anos de duração denominado “ciclo da infância”. Ressalta os três anos iniciais como um período voltado à alfabetização e ao letramento no qual deve ser assegurado também o desenvolvimento das diversas expressões e o aprendizado das áreas de conhecimento. Destaca princípios essenciais para a avaliação.
4 Publicações do MEC sobre o tema
Artigos
Quem cola sai da escola?
Diz o ditado popular que ''quem não cola não sai da escola'', mas fica a indagação: quem cola aprende alguma coisa? Com a evolução da tecnologia a cola também evoluiu e mudou dos papeizinhos cuidadosamente dobrados e dos rabiscos escondidos sob as saias das garotas para os celulares e outros equipamentos eletrônicos. As trapaças ocorrem inclusive em concursos públicos e vestibulares. Os alunos hoje podem não saber a matéria, mas sabem usar o teclado dos celulares dentro dos bolsos e assim a cola se tornou eletrônica. Nos Estados Unidos a preocupação chegou a tal ponto que empresas oferecem tecnologia para analisar as folhas de respostas e identificar as que têm tantas semelhanças - em erros ou acertos - de modo que seja impossível terem sido aleatórias. O que deveria ser avaliado, no entanto, é por que os alunos recorrem à cola. Excesso de conteúdo? Metodologia de ensino inadequada? Dirce Aparecida Foletto de Moraes, mestre em Educação com foco em Avaliação da Aprendizagem, explica que o aluno cola para tirar nota e que muitas vezes os professores se preocupam com a trapaça e se esquecem da aprendizagem. ''Se o aluno chegou a uma nota, ele é aprovado ou reprovado, mas pouco se leva em consideração o processo, a aprendizagem'', critica.
Por que os alunos ainda colam? Acredito que isso aconteça porque ainda temos a avaliação muito como um caráter social e ele se reduz à nota. Se eu tiro uma nota boa, eu tenho uma premiação, sou bem-visto na sala, na sociedade, diante da minha família. Se eu tiro uma nota ruim, posso sofrer uma punição entre meus pares, na família ou diante dos professores. Outra questão que influencia na cola é o fato de ficarmos muito presos à prova. Eu defendo a prova, sou favorável a ela, mas acho que é importante também oportunizar outras formas do aluno manifestar a aprendizagem. A forma como as avaliações são feitas induz o aluno a colar? Às vezes, a maneira como ela é levada, o seu formato, a sua organização, facilita que o aluno decore e faz com que não represente a aprendizagem. Se o aluno chegou a uma nota, ele é aprovado ou reprovado, mas pouco se leva em consideração o processo, a aprendizagem. Ensino, aprendizagem, avaliação precisam ser vistos em conjunto e não isoladamente. Na realidade brasileira temos muitos dificultadores nesse processo. O professor, falando do ensino médio, tem muitas turmas, muitos alunos, o tempo que ele passa com cada turma é muito pequeno. Tudo isso implica em vários problemas, entre eles, a prova. E muitas vezes o professor parte para provas de memorização, mais sintéticas ou de questões mais objetivas até para poder dar conta de todo o processo, porque para ele também é extenso.
Se a metodologia é voltada para ensinar o aluno a pensar, a chance dele colar depois é menor? Com certeza. É importante que a gente entenda que o processo da avaliação, ensino, aprendizagem tem que estar em consonância, porque a forma como eu ensino é a forma como eu vou avaliar. E para isso eu preciso ter objetivos muito claros, definidos. O que meu aluno tem que aprender até o fim do bimestre? É importante fazer o uso de estratégias que favoreçam esse processo. O aluno aprende através das relações que estabelece a partir daquilo que o professor traz, como atividades, textos, informações. O aluno vai se apropriando e tornando isso um conhecimento. A prova, ou outro instrumento de avaliação, vai ajudar a perceber onde ficaram as dificuldades ou não. Se eu faço uso de uma prova em que faço perguntas e respostas do tipo ''O que é, o que é?'' ou perguntas em que o aluno tenha apenas que decorar, eu facilito a cola, treino apenas a memorização e estimulo muito pouco o processo de operação mental, que deveria ser um dos papéis da avaliação. Os Estados Unidos têm muitos testes padronizados e os alunos se tornam treineiros para fazer a avaliação. Temos que ver como estamos tratando a avaliação para saber se também não estamos tornando nossos alunos treineiros. A avaliação tem que ser colaboradora do processo de ensino e aprendizagem e não um fator de punição ou promoção somente.
O excesso de conteúdo exigido pode motivar o estudante a recorrer à cola? Seria melhor se o aluno pudesse escolher quais disciplinas ele quer cursar, como ocorre em outros países? Acredito que não se deva priorizar disciplinas, mesmo no ensino médio. Talvez repensar os conteúdos. Acho que isso precisaria ser discutido porque o excesso tem sido preocupante para os professores e dificulta muito o trabalho. O tempo é curto e às vezes os alunos têm dificuldades e o professor não consegue trabalhar novamente os conteúdos. Acredito que uma reflexão em relação a priorizar conteúdos seria importante. Um experiência muito favorável que eu vivenciei no ensino fundamental foi o aumento da carga horária. É claro que talvez seja um pouco sonhador, em uma realidade como a nossa, mas um contraturno, um aumento de carga horária favoreceria muito esse processo. O professor tem muitas responsabilidades, tem que dar conta de muitos aspectos e se não tiver apoio de uma equipe, de uma gestão muito competente, ele, sozinho, não dá conta.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO RETIRADO DA REVISTA ESCOLA.
PRIMEIRO DIA Manhã: Apresentação, diagnósticos e agendas Após dar as boas vindas a todos e pedir que se apresentem, fale sobre o perfil da comunidade e das famílias atendidas, explique como são combinadas as regras e como funciona a divulgação de informações administrativas. Fale um pouco da rotina e dos novos materiais adquiridos. Depois, distribua cópias do Projeto Político Pedagógico e apresente os diagnósticos internos (leia reportagem Esses dados valem ouro) e externos para iniciar a discussão sobre o que a escola oferece atualmente e qual o objetivo final. Aproveite para mostrar a organização do calendário com todas as reuniões e eventos previstos ao longo do ano e a grade horária das turmas. Defina também horários de formação permanente e apresente a programação da semana pedagógica para que a equipe saiba de quais reuniões participarão e os assuntos que serão abordados.
Tarde: Avaliação de projetos institucionais
Os projetos institucionais devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e, principalmente, ser coerente com o PPP. Analise o que foi realizado em anos anteriores e as novas propostas do ponto de vista das contribuições pedagógicas. Leve também propostas desenvolvidas em outras instituições ou encontradas em bibliografia especializada que podem complementar as ideias já existentes ou serem adaptadas para a instituição.
SEGUNDO DIA Manhã: Passagem de turma Com os portfólios e mapas de aprendizado em mãos, o coordenador pedagógico deve organizar a equipe para que os professores que estão assumindo as turmas tenham informações sobre ela com base nos registros e nos depoimentos dos docentes do ano anterior. Para as turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, preveja um orador para falar sobre os avanços em cada área ou disciplina e outra para discorrer sobre o perfil da turma. Enquanto o coordenador orienta os professores, o diretor pode fazer uma reunião apenas com funcionários de apoio e administrativos para reforçar a importância de todos para os objetivos da escola. Escute sugestões de melhorias e monte um calendário de reuniões por área.
Tarde: Plano de ensino Momento de se dedicar à divisão de conteúdos por bimestre/trimestre e ao planejamento de atividades e projetos didáticos. Agrupe os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental por série e dos anos finais e do Ensino Médio por disciplina. Com base no PPP, no projeto curricular da rede e nas experiências de cada profissional será montado o plano de cada professor. A equipe gestora deverá passar por todos os grupos de trabalho para acompanhar as discussões e garantir que os objetivos da escola estejam contemplados no plano de ensino de todas as áreas. Avise que as propostas fechadas em grupos deverão ser apresentadas a todos no dia seguinte.
TERCEIRO DIA
Manhã: Continuação do plano de ensino
Depois de um dia de discussão, os professores precisam de um momento para apresentar os planos elaborados por disciplina ou série para todos. Isso ajuda a construir a unidade do currículo. Contribua e estimule os colegas, mesmo de outras áreas, a comentar e acrescentar sugestões. Combine com os professores um prazo para a entrega final dos planos de ensino e reforce que haverá reuniões de formação o ano todo para tirar dúvidas e colaborar com o aperfeiçoamento das aulas.
Tarde: Encerramento e recepção dos alunos
Peça a equipe que avalie os debates dos últimos dias, aponte pontos a melhorar e relembre que o planejamento será monitorado ao longo do ano para ajustes e acompanhamento. Aproveite para refletir sobre a recepção dos estudantes nos próximos dias para que eles se sintam acolhidos e motivados.
Tarde: Avaliação de projetos institucionais
Os projetos institucionais devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e, principalmente, ser coerente com o PPP. Analise o que foi realizado em anos anteriores e as novas propostas do ponto de vista das contribuições pedagógicas. Leve também propostas desenvolvidas em outras instituições ou encontradas em bibliografia especializada que podem complementar as ideias já existentes ou serem adaptadas para a instituição.
SEGUNDO DIA Manhã: Passagem de turma Com os portfólios e mapas de aprendizado em mãos, o coordenador pedagógico deve organizar a equipe para que os professores que estão assumindo as turmas tenham informações sobre ela com base nos registros e nos depoimentos dos docentes do ano anterior. Para as turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, preveja um orador para falar sobre os avanços em cada área ou disciplina e outra para discorrer sobre o perfil da turma. Enquanto o coordenador orienta os professores, o diretor pode fazer uma reunião apenas com funcionários de apoio e administrativos para reforçar a importância de todos para os objetivos da escola. Escute sugestões de melhorias e monte um calendário de reuniões por área.
Tarde: Plano de ensino Momento de se dedicar à divisão de conteúdos por bimestre/trimestre e ao planejamento de atividades e projetos didáticos. Agrupe os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental por série e dos anos finais e do Ensino Médio por disciplina. Com base no PPP, no projeto curricular da rede e nas experiências de cada profissional será montado o plano de cada professor. A equipe gestora deverá passar por todos os grupos de trabalho para acompanhar as discussões e garantir que os objetivos da escola estejam contemplados no plano de ensino de todas as áreas. Avise que as propostas fechadas em grupos deverão ser apresentadas a todos no dia seguinte.
TERCEIRO DIA
Manhã: Continuação do plano de ensino
Depois de um dia de discussão, os professores precisam de um momento para apresentar os planos elaborados por disciplina ou série para todos. Isso ajuda a construir a unidade do currículo. Contribua e estimule os colegas, mesmo de outras áreas, a comentar e acrescentar sugestões. Combine com os professores um prazo para a entrega final dos planos de ensino e reforce que haverá reuniões de formação o ano todo para tirar dúvidas e colaborar com o aperfeiçoamento das aulas.
Tarde: Encerramento e recepção dos alunos
Peça a equipe que avalie os debates dos últimos dias, aponte pontos a melhorar e relembre que o planejamento será monitorado ao longo do ano para ajustes e acompanhamento. Aproveite para refletir sobre a recepção dos estudantes nos próximos dias para que eles se sintam acolhidos e motivados.
PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA
O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente, que faz com que no final do ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres. Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.Um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembrem-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos.
VOCÊ é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente, que faz com que no final do ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres. Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.Um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembrem-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos.
VOCÊ é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas
COMO PLANEJAR SEU ANO
PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA
PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA
O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente, que faz com que no finaldo ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres. Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
1.
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas),
2.
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado,
3.
FAZER DIFERENTE: levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos,
4.
GERENCIAMENTO DA SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula,
5.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno), (aluno x professor), (professor x pais),
6.
RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos,
7.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA: crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele,
8.
HABILIDADES E NECESSIDADES: levante pontos fortes e fracos dos alunos, trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente,
9.
PORTFOLIO INDIVIDUAL: levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências,
10.
PORTFOLIO DO PROFESSOR: levante seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal, com metas, estratégias e tarefas a realizar.
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado, não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento, de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Fonte:blog do dialogo da educação
O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente, que faz com que no finaldo ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres. Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
1.
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas),
2.
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado,
3.
FAZER DIFERENTE: levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos,
4.
GERENCIAMENTO DA SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula,
5.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno), (aluno x professor), (professor x pais),
6.
RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos,
7.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA: crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele,
8.
HABILIDADES E NECESSIDADES: levante pontos fortes e fracos dos alunos, trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente,
9.
PORTFOLIO INDIVIDUAL: levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências,
10.
PORTFOLIO DO PROFESSOR: levante seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal, com metas, estratégias e tarefas a realizar.
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado, não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento, de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Fonte:blog do dialogo da educação
Planejamento Escolar
Como fazer um plano de curso totalmente renovado
Mas a realidade, conhecida por muitos e também praticada por um sem-número de professores, é que os planos de ensino de anos anteriores já são tão bons que nem precisam ficar sendo alterados, repensados, atualizados e modernizados. Assim pensam tantos que isso já se tornou prática mais do que comum em inúmeras escolas.
Modificar a forma de pensar o plano escolar anual e agir nesse sentido é mais do que necessário e, certamente, é o primeiro e decisivo passo para que a escola seja outra no ano que se inicia. Assuma o compromisso em benefício de seus alunos e também de você mesmo, afinal de contas, ficar dando as mesmas aulas e repetindo iguais idéias ano após ano é coisa para quem tem pouquíssima imaginação... Esse certamente não é o seu caso... Ou é?
Tenha em mente que os recursos devem se adequar aos conteúdos curriculares previstos para o ano escolar com o qual trabalhará. Saiba também que a utilização ou a previsão de uso desses recursos em aula de nada adianta se os mesmos não estiverem concatenados com práticas pedagógicas como explanações do professor, tarefas, trabalhos em grupo, uso de outras referências,...
Ou seja, melhor dizendo, não há varinha mágica entre os recursos que você irá utilizar... Filmes, computador, internet, livros, atividades com arte, visitas a museus, excursões a locais públicos ou privados, entrevistas, encontros com especialistas ou qualquer outra atividade que você desenvolva podem ser de grande utilidade se estiverem plenamente “amarradas” e conectadas ao trabalho desenvolvido na escola em sua totalidade!
Pense também que não adianta apenas centrar suas atenções no conteúdo específico de sua disciplina. Se você dá aulas de português, matemática, história, inglês, biologia, química ou artes é certo que aprofundamentos e novos materiais em sua área específica de conhecimento devem fazer parte da revisão e atualização de seu planejamento de trabalho. Mas além desses saberes centrados em sua especialidade deve também existir um preparo do profissional para melhorar sua didática, seu arsenal de práticas e ações para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.
É, por exemplo, de essencial importância que o docente esteja a par de qual é a proposta pedagógica da escola ou rede de ensino na qual está trabalhando. E, sabedor da filosofia e metodologia do estabelecimento no qual atua, que se informe com a devida profundidade sobre quais são os pilares e práticas comuns a essa proposta. Não adianta nada saber apenas por terceiros o que é, como funciona ou ainda quais são as estratégias mais comuns de tal linha pedagógica.
O trabalho educacional também não pode prescindir nos dias de hoje de um constante apoio e intercâmbio dentro do próprio quadro docente. O que quero dizer com isso? Criar projetos integrando disciplinas e buscando sempre o suporte dos gestores escolares é de fundamental importância. Temos que nos lembrar e firmar com constância a idéia de que o conhecimento não é estanque e fragmentado.
E como esses profissionais podem ajudar? Por sua experiência e conhecimento foram muitas vezes alçados a essas posições na hierarquia de suas escolas. São pessoas que conhecem e têm (normalmente) muita experiência não apenas como gestores, mas também enquanto professores. Conhecendo melhor o trabalho de seus docentes, esses gestores são capazes de ajudá-los na integração de projetos entre diferentes disciplinas, na compreensão da filosofia da escola, nos relacionamentos entre professores e alunos,...
Além disso, os gestores ainda podem (e devem) ajudar a todos na busca por um ambiente escolar devidamente equipado, limpo, organizado, eficiente e bonito. São eles que, liderando e em conjunto com toda a comunidade educacional, devem mobilizar os esforços pela manutenção da escola e pela criação de uma forma de pensar a escola que a torne atraente, interessante e benéfica para todos.
Creio que, certamente, há muitas outras idéias interessantes que poderiam ser adicionadas as proposições desse artigo, nesse sentido convoco todos a participarem suas práticas, ações, estratégias e proposições através de comentários e e-mails. Penso que somente com o constante intercâmbio poderemos melhorar ainda mais nossa educação. Afinal de contas, o desafio de um ano letivo é grandioso e não podemos desperdiçar tempo e oportunidades que nos são dadas, não acham?
Como fazer um plano de curso totalmente renovado
Início de ano letivo, professores reunidos, direção da escola disposta a dar novos rumos ao trabalho, aulas prestes a se reiniciar, alunos ansiosos por alterações e melhorias... O que fazer? Como renovar a escola e, principalmente, os cursos e aulas? De que forma é possível, logo na largada do período escolar, dar alento e ânimo a todos os participantes da comunidade educacional em que trabalhamos?
O primeiro passo é, sem qualquer sombra de dúvidas, levar o planejamento escolar anual muito a sério. De nada adianta reunir o grupo de professores da escola para simplesmente atualizar as datas e realizar pequenas modificações no plano de curso apenas para constar que isso aconteceu. Sei que muitos professores que estiverem lendo essas linhas podem até ficar ofendidos, afinal de contas o puxão de orelhas está sendo direcionado de forma generalizada e, certamente, há profissionais que se preocupam (e muito) em realmente melhorar seus projetos de trabalho de um ano para o outro.Mas a realidade, conhecida por muitos e também praticada por um sem-número de professores, é que os planos de ensino de anos anteriores já são tão bons que nem precisam ficar sendo alterados, repensados, atualizados e modernizados. Assim pensam tantos que isso já se tornou prática mais do que comum em inúmeras escolas.
Modificar a forma de pensar o plano escolar anual e agir nesse sentido é mais do que necessário e, certamente, é o primeiro e decisivo passo para que a escola seja outra no ano que se inicia. Assuma o compromisso em benefício de seus alunos e também de você mesmo, afinal de contas, ficar dando as mesmas aulas e repetindo iguais idéias ano após ano é coisa para quem tem pouquíssima imaginação... Esse certamente não é o seu caso... Ou é?
E o que deve ser feito a seguir?
Equipe-se para essa dura tarefa. Vá para o planejamento escolar com recursos que considere úteis para realizar alterações marcantes em seu projeto. E que tipo de recursos são esses? Desde livros didáticos e paradidáticos até músicas e filmes com os quais saiba que será possível (e provável) motivar os estudantes e torná-los ávidos e interessados no saber. Tenha em mente que os recursos devem se adequar aos conteúdos curriculares previstos para o ano escolar com o qual trabalhará. Saiba também que a utilização ou a previsão de uso desses recursos em aula de nada adianta se os mesmos não estiverem concatenados com práticas pedagógicas como explanações do professor, tarefas, trabalhos em grupo, uso de outras referências,...
Ou seja, melhor dizendo, não há varinha mágica entre os recursos que você irá utilizar... Filmes, computador, internet, livros, atividades com arte, visitas a museus, excursões a locais públicos ou privados, entrevistas, encontros com especialistas ou qualquer outra atividade que você desenvolva podem ser de grande utilidade se estiverem plenamente “amarradas” e conectadas ao trabalho desenvolvido na escola em sua totalidade!
Pense também que não adianta apenas centrar suas atenções no conteúdo específico de sua disciplina. Se você dá aulas de português, matemática, história, inglês, biologia, química ou artes é certo que aprofundamentos e novos materiais em sua área específica de conhecimento devem fazer parte da revisão e atualização de seu planejamento de trabalho. Mas além desses saberes centrados em sua especialidade deve também existir um preparo do profissional para melhorar sua didática, seu arsenal de práticas e ações para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.
É, por exemplo, de essencial importância que o docente esteja a par de qual é a proposta pedagógica da escola ou rede de ensino na qual está trabalhando. E, sabedor da filosofia e metodologia do estabelecimento no qual atua, que se informe com a devida profundidade sobre quais são os pilares e práticas comuns a essa proposta. Não adianta nada saber apenas por terceiros o que é, como funciona ou ainda quais são as estratégias mais comuns de tal linha pedagógica.
Não é só isso. Ao professor compete estar por dentro das novas idéias de seu segmento de trabalho. Saber o que pesquisadores e educadores estão falando sobre relação professor-aluno, indisciplina, novas metodologias de ensino, tecnologias na educação, gestão escolar, leis da educação, merenda escolar, avaliação, qualidade de ensino e temas afins é de essencial importância. E não é só isso, com as novas tecnologias em voga cada vez mais, é preciso saber e informar-se sobre economia, política, cultura, artes, esportes,...
Outro aspecto de fundamental importância para um planejamento escolar adequado aos novos tempos é a utilização das novas tecnologias tanto para informar-se e elaborar os planos de ação como para as atividades de trabalho com os alunos. Se o professor ainda tem dificuldades ou desconhece os computadores e a internet está mais do que na hora de buscar auxílio e aprender para contar com o apoio dessas ferramentas. Nesse sentido é importantíssimo que o educador conheça sites e portais que possa indicar para seus alunos como referenciais de pesquisa e apoio em seus trabalhos escolares.O trabalho educacional também não pode prescindir nos dias de hoje de um constante apoio e intercâmbio dentro do próprio quadro docente. O que quero dizer com isso? Criar projetos integrando disciplinas e buscando sempre o suporte dos gestores escolares é de fundamental importância. Temos que nos lembrar e firmar com constância a idéia de que o conhecimento não é estanque e fragmentado.
Muito pelo contrário, as trocas entre biologia, história, geografia, física, matemática, português, química, artes, inglês, filosofia e educação física são constantes e que essas relações dão ao conhecimento muito vigor, consistência e dinâmica.
Essa dinâmica de trocas também deve ser reforçada com a participação mais integral dos gestores na vida escolar. Isso é uma crítica? Sim, pois o que se vê é que muitas vezes diretores, coordenadores e orientadores se vêem tão sobrecarregados por suas atividades cotidianas – em especial com a burocracia e com pequenos incêndios que ocorrem no dia a dia – que não conseguem acompanhar o que está acontecendo em sala de aula com a devida atenção...E como esses profissionais podem ajudar? Por sua experiência e conhecimento foram muitas vezes alçados a essas posições na hierarquia de suas escolas. São pessoas que conhecem e têm (normalmente) muita experiência não apenas como gestores, mas também enquanto professores. Conhecendo melhor o trabalho de seus docentes, esses gestores são capazes de ajudá-los na integração de projetos entre diferentes disciplinas, na compreensão da filosofia da escola, nos relacionamentos entre professores e alunos,...
Além disso, os gestores ainda podem (e devem) ajudar a todos na busca por um ambiente escolar devidamente equipado, limpo, organizado, eficiente e bonito. São eles que, liderando e em conjunto com toda a comunidade educacional, devem mobilizar os esforços pela manutenção da escola e pela criação de uma forma de pensar a escola que a torne atraente, interessante e benéfica para todos.
Creio que, certamente, há muitas outras idéias interessantes que poderiam ser adicionadas as proposições desse artigo, nesse sentido convoco todos a participarem suas práticas, ações, estratégias e proposições através de comentários e e-mails. Penso que somente com o constante intercâmbio poderemos melhorar ainda mais nossa educação. Afinal de contas, o desafio de um ano letivo é grandioso e não podemos desperdiçar tempo e oportunidades que nos são dadas, não acham?
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